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Error
00:58
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Todo Tronxo
03:41
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Notas foras, surradas, infelizes
O tempo e o acaso, distorceram toda um caráter
Um nó na garganta
Sela, toda criatividade
(Chorus)
Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão
Um eterno condenado e sem nenhuma acusação
Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral
Refém de outros ideais, um escravo social
Pensa nas vezes em que ela foi embora só...
(Chorus)
Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão
Um eterno condenado e sem nenhuma acusação
Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral
Refém de outros ideais, um escravo social
Ruelas reinventadas, espaço pra quem anda cego
É uma pulsação
Esconda seu segredo
Impuro e destrutivo!
(Chorus)2x
Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão
Um eterno condenado e sem nenhuma acusação
Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral
Refém de outros ideais, um escravo social
(Todo tronxo!) Ele vaga!
(Todo tronxo!) Imoral!
(Todo tronxo!) Refém de outros ideais!
(Todo tronxo!) Um escravo social...
Mazelas de infiéis, que infestam essa nação
Todo tronxo na escola, no plenário, na esquina
Feridos como a pior escória
Remoendo os velhos valores da antiga geração
Fracos, inúteis
A ironia é a arma dos fracos
E não tem mais explicação
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3. |
Filhos do Carbono
04:19
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Nós, filhos do carbono
Somos fracos
Simples, voláteis
Difíceis de compreender
Filhos do Augusto, Ramalho, Eráclito, do chão
Drogados, nervosos
Em busca
Da feicidade
(Chorus)
4 pra 1, 4 por 4, gregorianos
Da lama ao calor infernal
Seja sincera comigo ao seu desejo carnal
Carnal, carnal, car...
Carbono
Silício
Silêncio...
Vermelho, branco, azul, negro ou cianeto
Perco o sono, caem os dentes
Escorre o sangue que já é o solvente
Solvente da alma, dos ossos
Mas não mais da paixão
Não mais da paixão
A discreta instrução, para uma complexa convivência
Não sei, é difícil escolher os sentimentos
De forma espontânea
(Chorus)
4 pra 1, 4 por 4, gregorianos
Da lama ao calor infernal
Seja sincera comigo ao seu desejo carnal
Carnal, carnal, car...
Carbono
Silício
Silêncio!
Claro que são 1, 2 ou 3
Mas nunca 4
Somos filhos do carbono
Complexos, frágeis
Exatos ou humanos
Mas sempre sós
Estamos sós
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4. |
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Mas de novo, de novo?
Quer ouvir aquela mesma história de novo?
Que história ímpia
Você acha linda aquela história
Mas o porquê eu não sei
É uma história fracassada
Vou te contar, de novo e de novo
Senta aí vai, vou te contar
Começa, daquele jeito
Num dia qualquer, não quero ser muito específico quanto ao dia
Não lembro
Amanhece mais uma vez naquela capital
A "Terra da Cajuína"
Embora eu prefira chamá-la de "Capital do Suicídio"
Não sei porque
Onde a Lei do Cão prevalece
Sobretudo entre nós, jovens
Que mais parecemos zumbis saindo da tumba
Enfim, não quero me estender muito sobre isso
Passou
O Sol penetra as cortinas como se fossem navalhas na glote de um condenado
Imprudente e sem pedir licença
Insistivelmente
Cerram as recentes abertas pupilas
"Hoje não! Hoje eu não quero!"
Mas ao contrário da normalidade
A vontade carnal prevalece sobre o suplício de uma mente insana
Durante o dia é mais do mesmo
Pessoas totalmente previsíveis, relações líquidas, sonhos supérfluos
Um resumo da situação?
É tipo ver aquele filme Charles Chaplin
Do Charlie Chaplin quer dizer
"Tempos Modernos"
Mas, em vez de parafusos e porcas
São relações robotizadas
Abraços e apertos de mão sem nenhum...
Sem nenhum calor
Tudo segue aquela lógica
"Tu serás excluído se fugires da Norma-Padrão"
Vai ser condenado
E assim segue a vida
"Mostre aparências e esconda os podres"
Como a história da bela garça
Que de tão terna e graciosa
Mas poucos sabem que ela esconde uma podre natureza necrófaga
Poucos sabem
Aqui nessa terra
Ficar triste é pecado
Sob pena dura
Pena de exclusão
Sob o felino olhar de uma sociedade sedenta por glamour
Manter a sinceridade
E outros preceitos básicos de convivência é complicado
Tristeza, solidão e melancolia?
Sequer!
Tudo é proibido
"Ah, por que tu tá triste velho?"
"Tem uma vida agradável, tem uma boa família, amigos, tudo o que precisa!"
"Tantos desejam tua comodidade"
"Vamo! Levanta daí! Engole o choro! Fica alegre, vamo! Vai, levanta!"
"Vai!"
Viu só?
Aqui a lamúria é tratada como 8° pecado capital
Pecado que o falso deus não perdoa
Não deixa passar
Contudo, segue tua vida!
Com a farpa da depressão guardada em si
Parasitando e te consumindo a cada dia
Que não quer se apagar
Mas lembra-te:
"Fica alegre!"
"FICA ALEGRE PORRA!!!"
E a noite
Já em casa, sozinho com a solidão
Ela te abraça, pra mais horas de amargor
"Vai! Come uma vadia qualquer"
"Fuma um cigarro! 2, 3, 6, sei lá"
"Toma um trago de uma bebida quente!"
Pelo menos serve pra matar o tempo
Já que admirar estrelas, na cidade grande
É um luxo
Para seletos dias ou seletas pessoas
Seletas ocasiões
Abraça os entorpecentes até cair inconsciente
Não se preocupa, eles não te dedurarão
Pra ninguém
Assim como essas lâminas que tão caídas aí, ensanguentadas
Que perderam até a vontade de cortar
Legumes e pão
Como era de costume antigamente
"Enquanto essas seringas aí no chão? Não te sugerem nada?"
"Talvez foi dia muito agitado, sei lá, hoje não rola, acho que não"
Quem diria, que ironia né?
Alguém fadado a tanto sucesso
Sendo escravo de um banquete de comprimidos
Zombo!
"Zonzo? Tá zonzo?"
Deita, relaxa, reflete sobre a vida
Relembra bons tempos, amores, sei lá
Aquele filme, velho filme passa pela tua cabeça
Será pela bebida?
Ou porque, sei lá
Já caiu no sono?
Não sei
Mas o despertador não te engana
Mais um dia tá chegando
Hoje o Sol não incomodou mais
Estranho
Levanta com disposição e até com um sorriso no rosto
"Ué?"
"Hoje é um grande dia"
"Arrumou? Tomou café? Que estranho"
"Legal"
O retrato da mãe é acariciado
Com um último beijo e uma lágrima
Lembra das tais seringas? Pois é
Agora a picada de agulha não dói mais
Nada de consciência pesada
Nem agonia, nem mais melancolia
"Ué? Onde estou? Não estou sentido meu corpo!"
"O que que houve? Não lembro? O que foi que aconteceu?"
Isso é história pra outro dia
E é só história
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5. |
Conversas de Apartamento
06:28
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Já cansei de esmurrar
Essas paredes brancas
O vento frio entra e envolve-se
Com as cortinas, numa feia dança
Fugir daqui não é opção
Olhar teus lábios, agora pálidos
Me fez, enlouquecer só
Enlouquecer só
Enlouquecer só
(Chorus)
A minha loucura merece um prémio Nobel
Sob a fumaça branca, tenho o teto como meu céu
Esqueça o jeito que me comportei
Com mil palavras, depois vem o lamento
Ouça o som e ensurdeça
Com as piores conversas de apartamento
O dia nem parece ter mais 24 horas
Talvez o calor do mar, venha me confortar
Rotina imunda que permeia sob cada metro quadrado
Desse lugar
Me faz esquecer, por favor
Me faça voar!
(Chorus)
A minha loucura merece um prémio Nobel
Sob a fumaça branca, tenho o teto como meu céu
Esqueça o jeito que me comportei
Com mil palavras, depois vem o lamento
Ouça o som e ensurdeça
Com as piores conversas de apartamento
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6. |
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É madrugada
É madrugada
É madrugada
É madrugada, sempre o mesmo
O vento sopra as folhas secas
Numa linda canção
Eu tomo meu remédio, ligo o rádio
Nada de bom está pra acontecer
O mundo vai ficando mais podre
O mundo vai apodrecendo
Cada vez mais
Isso não importa, a vida é um circo
Onde todos queremos nos apresentar
Como atração principal
E as vezes esquecemos, que o palhaço
Embora alegre no picadeiro
Esconde seus restos mortais, e sentimentais
Nas inúmeras camadas
De base e maquiagem
Perdemos o senso do ridículo, meu amor
Mas estou aqui sempre pra te contar
O que a vida traz mais de pior
Envolve letras, casos rasos
Informações bombardeadas
Pra dentro de nós
E sobe mais um vez
E sobe mais uma vez
As cortinas
Para nossa feia e última apresentação
Feia e última apresentação
Esconda-se da luz
Descubra seus pontos fracos
Desencadeie entre nós
Nós somos tolos e fracos
Humanos tolos e fracos
Humanos e meros mortais
Sem alma e perdidos no tempo
Vagando na noite
Cheirando a bebida forte
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7. |
Hope
04:05
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Now look out the window
The darkness of dawn is gone
Just me give you you one last hug
Before I fly
Before I fly away
There are no more lies
Only true dreams
Nothing else matters
Because together we'll be just once more
(Chorus)
I wanna feel you one last time
Tell you my silly story
Draw in your face one mad sentence
I'll miss you
I know i'll
Give me your hand
Let's dance in the silence
Draw in your face one mad sentence
I'll miss you!
I know i'll!
Give me your hand
Let's dance in the silence
Don't give up
Don't give up believing in your dreams
Maybe one day i'll return
Light the hope's flame once again
(Chorus)
I wanna feel you one last time
Tell you my silly story
Draw in your face one mad sentence
I'll miss you
I know i'll
Give me your hand
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8. |
Madonna
04:07
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Exausto e deitado, nessa noite
Cinza anil
Eu me entrego, aos meus pensamentos
Mais vampiros
Nesse quarto tão sombrio
E distante daqui, tão pura
Linhas de uma invisível
Conexão
Ela revira, e levanta
Pega um café e não consegue mais dormir
Sentiu um aperto, no coração
(Chorus 1)
O tempo faz seu trabalho de devorar as rochas e ferro
Tudo passa, ou será talvez?
Embrulhado no quarto, estou a pensar
Outra vez
O telefone toca
Mas deixei chamar
Sem sequer se importar com a deixa da vez
É uma força!
Um lambido gelado
Um claro ofuscante e amanheceu
E eu nem percebi
E ela, pula num canto, esperando o café
Morde e puxa, para levantar
Mais uma vez
Madonna você foi meu berço
Meu consolo de choro
Alivia meu tormento
(Chorus 1)
O tempo faz seu trabalho de devorar as rochas e ferro
Tudo passa, ou será talvez?
Embrulhado no quarto, estou a pensar
Outra vez
O telefone toca
Mas deixei chamar
Sem sequer se importar com a deixa da vez
É uma força!
Um lambido gelado
Um claro ofuscante e amanheceu
E eu nem percebi
E ela, pula num canto, esperando o café
Morde e puxa, para levantar
Mais uma vez
Minha mãe você foi meu berço
Meu consolo de choro
Alivia meu tormento
E sabe, que na hora do adeus
Aperta meu coração
Me ensina, com fazer tricô
Me envolve em teus braços, me dá um ultimo abraço
Pois a hora do adeus
A hora do adeus
Nunca deixou de ser...
Ruim
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Geração TrisTherezina PI, Brazil
Selo/Coletivo de Artistas Visuais, Escritores e Músicos do Piauí.
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