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Cerca Trova (2017)

by Aräyuí

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Error 00:58
2.
Todo Tronxo 03:41
Notas foras, surradas, infelizes O tempo e o acaso, distorceram toda um caráter Um nó na garganta Sela, toda criatividade (Chorus) Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão Um eterno condenado e sem nenhuma acusação Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral Refém de outros ideais, um escravo social Pensa nas vezes em que ela foi embora só... (Chorus) Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão Um eterno condenado e sem nenhuma acusação Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral Refém de outros ideais, um escravo social Ruelas reinventadas, espaço pra quem anda cego É uma pulsação Esconda seu segredo Impuro e destrutivo! (Chorus)2x Todo tronxo ele anda, pela cela da prisão Um eterno condenado e sem nenhuma acusação Todo tronxo ele vaga, imprudente e imoral Refém de outros ideais, um escravo social (Todo tronxo!) Ele vaga! (Todo tronxo!) Imoral! (Todo tronxo!) Refém de outros ideais! (Todo tronxo!) Um escravo social... Mazelas de infiéis, que infestam essa nação Todo tronxo na escola, no plenário, na esquina Feridos como a pior escória Remoendo os velhos valores da antiga geração Fracos, inúteis A ironia é a arma dos fracos E não tem mais explicação
3.
Nós, filhos do carbono Somos fracos Simples, voláteis Difíceis de compreender Filhos do Augusto, Ramalho, Eráclito, do chão Drogados, nervosos Em busca Da feicidade (Chorus) 4 pra 1, 4 por 4, gregorianos Da lama ao calor infernal Seja sincera comigo ao seu desejo carnal Carnal, carnal, car... Carbono Silício Silêncio... Vermelho, branco, azul, negro ou cianeto Perco o sono, caem os dentes Escorre o sangue que já é o solvente Solvente da alma, dos ossos Mas não mais da paixão Não mais da paixão A discreta instrução, para uma complexa convivência Não sei, é difícil escolher os sentimentos De forma espontânea (Chorus) 4 pra 1, 4 por 4, gregorianos Da lama ao calor infernal Seja sincera comigo ao seu desejo carnal Carnal, carnal, car... Carbono Silício Silêncio! Claro que são 1, 2 ou 3 Mas nunca 4 Somos filhos do carbono Complexos, frágeis Exatos ou humanos Mas sempre sós Estamos sós
4.
Mas de novo, de novo? Quer ouvir aquela mesma história de novo? Que história ímpia Você acha linda aquela história Mas o porquê eu não sei É uma história fracassada Vou te contar, de novo e de novo Senta aí vai, vou te contar Começa, daquele jeito Num dia qualquer, não quero ser muito específico quanto ao dia Não lembro Amanhece mais uma vez naquela capital A "Terra da Cajuína" Embora eu prefira chamá-la de "Capital do Suicídio" Não sei porque Onde a Lei do Cão prevalece Sobretudo entre nós, jovens Que mais parecemos zumbis saindo da tumba Enfim, não quero me estender muito sobre isso Passou O Sol penetra as cortinas como se fossem navalhas na glote de um condenado Imprudente e sem pedir licença Insistivelmente Cerram as recentes abertas pupilas "Hoje não! Hoje eu não quero!" Mas ao contrário da normalidade A vontade carnal prevalece sobre o suplício de uma mente insana Durante o dia é mais do mesmo Pessoas totalmente previsíveis, relações líquidas, sonhos supérfluos Um resumo da situação? É tipo ver aquele filme Charles Chaplin Do Charlie Chaplin quer dizer "Tempos Modernos" Mas, em vez de parafusos e porcas São relações robotizadas Abraços e apertos de mão sem nenhum... Sem nenhum calor Tudo segue aquela lógica "Tu serás excluído se fugires da Norma-Padrão" Vai ser condenado E assim segue a vida "Mostre aparências e esconda os podres" Como a história da bela garça Que de tão terna e graciosa Mas poucos sabem que ela esconde uma podre natureza necrófaga Poucos sabem Aqui nessa terra Ficar triste é pecado Sob pena dura Pena de exclusão Sob o felino olhar de uma sociedade sedenta por glamour Manter a sinceridade E outros preceitos básicos de convivência é complicado Tristeza, solidão e melancolia? Sequer! Tudo é proibido "Ah, por que tu tá triste velho?" "Tem uma vida agradável, tem uma boa família, amigos, tudo o que precisa!" "Tantos desejam tua comodidade" "Vamo! Levanta daí! Engole o choro! Fica alegre, vamo! Vai, levanta!" "Vai!" Viu só? Aqui a lamúria é tratada como 8° pecado capital Pecado que o falso deus não perdoa Não deixa passar Contudo, segue tua vida! Com a farpa da depressão guardada em si Parasitando e te consumindo a cada dia Que não quer se apagar Mas lembra-te: "Fica alegre!" "FICA ALEGRE PORRA!!!" E a noite Já em casa, sozinho com a solidão Ela te abraça, pra mais horas de amargor "Vai! Come uma vadia qualquer" "Fuma um cigarro! 2, 3, 6, sei lá" "Toma um trago de uma bebida quente!" Pelo menos serve pra matar o tempo Já que admirar estrelas, na cidade grande É um luxo Para seletos dias ou seletas pessoas Seletas ocasiões Abraça os entorpecentes até cair inconsciente Não se preocupa, eles não te dedurarão Pra ninguém Assim como essas lâminas que tão caídas aí, ensanguentadas Que perderam até a vontade de cortar Legumes e pão Como era de costume antigamente "Enquanto essas seringas aí no chão? Não te sugerem nada?" "Talvez foi dia muito agitado, sei lá, hoje não rola, acho que não" Quem diria, que ironia né? Alguém fadado a tanto sucesso Sendo escravo de um banquete de comprimidos Zombo! "Zonzo? Tá zonzo?" Deita, relaxa, reflete sobre a vida Relembra bons tempos, amores, sei lá Aquele filme, velho filme passa pela tua cabeça Será pela bebida? Ou porque, sei lá Já caiu no sono? Não sei Mas o despertador não te engana Mais um dia tá chegando Hoje o Sol não incomodou mais Estranho Levanta com disposição e até com um sorriso no rosto "Ué?" "Hoje é um grande dia" "Arrumou? Tomou café? Que estranho" "Legal" O retrato da mãe é acariciado Com um último beijo e uma lágrima Lembra das tais seringas? Pois é Agora a picada de agulha não dói mais Nada de consciência pesada Nem agonia, nem mais melancolia "Ué? Onde estou? Não estou sentido meu corpo!" "O que que houve? Não lembro? O que foi que aconteceu?" Isso é história pra outro dia E é só história
5.
Já cansei de esmurrar Essas paredes brancas O vento frio entra e envolve-se Com as cortinas, numa feia dança Fugir daqui não é opção Olhar teus lábios, agora pálidos Me fez, enlouquecer só Enlouquecer só Enlouquecer só (Chorus) A minha loucura merece um prémio Nobel Sob a fumaça branca, tenho o teto como meu céu Esqueça o jeito que me comportei Com mil palavras, depois vem o lamento Ouça o som e ensurdeça Com as piores conversas de apartamento O dia nem parece ter mais 24 horas Talvez o calor do mar, venha me confortar Rotina imunda que permeia sob cada metro quadrado Desse lugar Me faz esquecer, por favor Me faça voar! (Chorus) A minha loucura merece um prémio Nobel Sob a fumaça branca, tenho o teto como meu céu Esqueça o jeito que me comportei Com mil palavras, depois vem o lamento Ouça o som e ensurdeça Com as piores conversas de apartamento
6.
É madrugada É madrugada É madrugada É madrugada, sempre o mesmo O vento sopra as folhas secas Numa linda canção Eu tomo meu remédio, ligo o rádio Nada de bom está pra acontecer O mundo vai ficando mais podre O mundo vai apodrecendo Cada vez mais Isso não importa, a vida é um circo Onde todos queremos nos apresentar Como atração principal E as vezes esquecemos, que o palhaço Embora alegre no picadeiro Esconde seus restos mortais, e sentimentais Nas inúmeras camadas De base e maquiagem Perdemos o senso do ridículo, meu amor Mas estou aqui sempre pra te contar O que a vida traz mais de pior Envolve letras, casos rasos Informações bombardeadas Pra dentro de nós E sobe mais um vez E sobe mais uma vez As cortinas Para nossa feia e última apresentação Feia e última apresentação Esconda-se da luz Descubra seus pontos fracos Desencadeie entre nós Nós somos tolos e fracos Humanos tolos e fracos Humanos e meros mortais Sem alma e perdidos no tempo Vagando na noite Cheirando a bebida forte
7.
Hope 04:05
Now look out the window The darkness of dawn is gone Just me give you you one last hug Before I fly Before I fly away There are no more lies Only true dreams Nothing else matters Because together we'll be just once more (Chorus) I wanna feel you one last time Tell you my silly story Draw in your face one mad sentence I'll miss you I know i'll Give me your hand Let's dance in the silence Draw in your face one mad sentence I'll miss you! I know i'll! Give me your hand Let's dance in the silence Don't give up Don't give up believing in your dreams Maybe one day i'll return Light the hope's flame once again (Chorus) I wanna feel you one last time Tell you my silly story Draw in your face one mad sentence I'll miss you I know i'll Give me your hand
8.
Madonna 04:07
Exausto e deitado, nessa noite Cinza anil Eu me entrego, aos meus pensamentos Mais vampiros Nesse quarto tão sombrio E distante daqui, tão pura Linhas de uma invisível Conexão Ela revira, e levanta Pega um café e não consegue mais dormir Sentiu um aperto, no coração (Chorus 1) O tempo faz seu trabalho de devorar as rochas e ferro Tudo passa, ou será talvez? Embrulhado no quarto, estou a pensar Outra vez O telefone toca Mas deixei chamar Sem sequer se importar com a deixa da vez É uma força! Um lambido gelado Um claro ofuscante e amanheceu E eu nem percebi E ela, pula num canto, esperando o café Morde e puxa, para levantar Mais uma vez Madonna você foi meu berço Meu consolo de choro Alivia meu tormento (Chorus 1) O tempo faz seu trabalho de devorar as rochas e ferro Tudo passa, ou será talvez? Embrulhado no quarto, estou a pensar Outra vez O telefone toca Mas deixei chamar Sem sequer se importar com a deixa da vez É uma força! Um lambido gelado Um claro ofuscante e amanheceu E eu nem percebi E ela, pula num canto, esperando o café Morde e puxa, para levantar Mais uma vez Minha mãe você foi meu berço Meu consolo de choro Alivia meu tormento E sabe, que na hora do adeus Aperta meu coração Me ensina, com fazer tricô Me envolve em teus braços, me dá um ultimo abraço Pois a hora do adeus A hora do adeus Nunca deixou de ser... Ruim

about

Aräyuí é um projeto solo e inteiramente "Make yourself" feito para aliviar a tristeza e misantropia de ouvidos exigentes e cansados da melancolia do século XXI. Todas as letras foram baseadas em histórias vividas ou absorvidas durante conversas com amigos e parentes.

Agradeço a todos que me apoiaram muito nesse caminho, em especial aos meus amigos mais íntimos que me deram forças quando estava
desmotivado e me ensinaram a não desistir.

O título do álbum "Cerca-Trova", foi inspirado em um antigo enigma renascentista, citado no romance de Dan Brown "Inferno". Procure e ache sua identidade, procure e ache quais sejam os seus sentimentos ouvindo essas faixas.

Agradecimentos especiais aos integrantes do coletivo "Geração TrisTherezina" por apoiarem, divulgarem e incentivarem o projeto a ganhar forma.

Aos meus amigos Marcos Habmael, Ana Luísa Furtado, Angélica Moraes (Ambos pelas histórias compartilhadas e apoio nos momentos difíceis), João 'Zim' Paulo (Dicas e macetes no R.E.A.P.E.R. e muito conhecimento em gravação/produção), João Vitor Macêdo (Tradução da canção Hope), Regina Lúcia (Minha mãe e inspiração da faixa 'Madonna'), Michael (pelo ótimo trabalho de produção do álbum), ao Rawph (por apoiar e divulgar na cena musical curitibana) além de todos os amigos de Teresina, Barras, Curitiba e dos confins do mundo. Cada um de vocês tem participação no início desse projeto.

credits

released October 19, 2017

Composições, Arranjos, Instrumentos e Programação: Lucas Aräya
Gravação, Mixagem e Masterização: Lucas Aräya e Michael Wilseque
Foto/Capa: Deivid Almendra
Modelo: Marjorie Monteiro
Lançado pelo selos: Geração Tristherezina (Teresina-PI) e Lo-Slow Records (Curitiba-PR)

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Geração TrisTherezina PI, Brazil

Selo/Coletivo de Artistas Visuais, Escritores e Músicos do Piauí.

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